70ºC en Portugal

Interesante tema el que se trata...

No puedo aportar nada, pero lo sigo con atención chicos... 

Estos son recortes de periódico sacados de un artículo del portal "sapo.pt": https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/um-calor-tropical-incendios-nas-florestas-desmaios-na-rua-e-455oc-a-sombra-de-1884-a-1949-o-calor-tambem-foi-noticia-em-portugal









Como se ve los primeros recortes son coincidentes con la fecha del evento. Al parecer el verano de 1949 fue muy caluroso en Portugal.

Si os fijáis en el tercer recorte del sábado 30 de julio de 1949 dice: "Em Coimbra foram medidos quarenta gráus centígrados á sombra, e setenta e um ao sol. Em algumas fábricas os empregados foram mandados para a casa, devido o calor".

Pego el artículo completo de "sapo.pt" para que no se pierda:

Um calor tropical, incêndios nas florestas, desmaios na rua e 45,5ºC à sombra. De 1884 a 1949 o calor também foi notícia em Portugal
8 ago 2018 17:19
MadreMedia
Alexandra Antunes
Alexandra Antunes
Atualidade
Verão Jornais Calor Torres Vedras
 12 comentários
 Onda de calor em julho na Europa foi agravada por alterações climáticas, conclui estudo
Atualidade · 2 ago 2019 15:46
Onda de calor em julho na Europa foi agravada por alterações climáticas, conclui estudo
 Mês de julho foi o mais quente alguma vez medido em todo o mundo
Atualidade · 5 ago 2019 14:11
Mês de julho foi o mais quente alguma vez medido em todo o mundo
“Uma escaldante onda de calor está varrendo Portugal, tendo elevado a temperatura a 45,5ºC à sombra. Em Lisboa a temperatura subiu a 35ºC, tendo sido em Elvas que se registou o máximo de 45,5ºC". A notícia podia ser de agora, mas não é: foi publicada em 1949, no jornal A Manhã. E se ouvir dizer por aí que “a vaga de calor que passou sobre o país nos últimos dias provocou incêndios nas florestas”, não pense que só agora é notícia, porque já em 1938 foi escrito, no Diário da Tarde. O calor em Portugal tem estado presente nos jornais — portugueses e não só — ao longo dos anos, em episódios que marcam a história.
 Um calor tropical, incêndios nas florestas, desmaios na rua e 45,5ºC à sombra. De 1884 a 1949 o calor também foi notícia em Portugal
Torres Vedras Antiga
Sábado, 4 de agosto de 2018, foi o dia mais quente deste século em Portugal continental. Os valores médios da temperatura máxima, 41,6 graus, e da temperatura mínima, 23,2 graus, foram também os mais altos dos últimos 18 anos. A temperatura máxima do ar mais alta foi de 46,8 graus e registou-se em Alvega, Abrantes.

Em comunicado, o IPMA adiantou que os valores médios da temperatura mínima, que foram superiores a 40 graus em três dias consecutivos (40,1, 40,9, 41,6, respetivamente 2, 3 e 4 de agosto), confirmam o caráter excecional deste episódio de calor em Portugal.

Contudo, recuando no tempo — e olhando para jornais de época — percebe-se que o calor tem sido notícia ao longo dos tempos. Em 1884 já se falava num calor “tão intenso em Portugal que tinha danificado a vegetação”, bem como da “falta de água” em 1919. Já em 1930, “em Lisboa a temperatura subiu como nunca”, falando-se até num “calor tropical” que fez “numerosas pessoas desmaiarem nas ruas”. No mesmo ano — e à semelhança de 2018 — o verão “tardou mas chegou” e isso fez “as alegrias dos cervejeiros” na capital do país. Mas se o verão com altas temperaturas foi noticiado, de fora não ficou a neve em pleno mês de julho, em 1889, na Guarda.

E porque os incêndios também não são notícia de agora, em 1932 registou-se um “violento incêndio na floresta de Sintra, ameaçando as vilas circunvizinhas”. Em 1938 e 1943, as páginas dos jornais também os assinalaram. “A vaga de calor que passou sobre o país nos últimos dias provocou incêndios nas florestas” e “nos campos e nas matas”, havendo também referência a uma “tal violência que ameaça atingir as casas”.

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O desespero das populações e a admiração pelos fenómenos verificados também foi sendo referida. Em 1949, a onda de calor em Lisboa “causou tremendo pânico” e “centenas de pessoas desmaiaram nas ruas, principalmente mulheres. Muitas aterrorizadas e julgando que havia chegado o fim do mundo, começaram a rezar”. Em Coimbra, o rio Mondego “ficou seco em várias partes” e “viam-se amontoados milhões de peixes mortos”. Afinal, registaram-se “45ºC à sombra”.

Esta recolha de recortes — com referências que podem parecer bastante atuais — esteve a cargo do responsável da página Torres Vedras Antiga, que prefere manter o anonimato. Ao SAPO24, explica ter recolhido as notícias “através da Biblioteca Nacional do Brasil”, onde costuma procurar “antigas memórias sobre Torres Vedras”.

 
créditos: Torres Vedras Antiga
“Por curiosidade pesquisei sobre o tema. Como seria o clima no verão de outros tempos em Portugal? Ao ler essas notícias antigas — com pelo menos mais de 70 anos — pareceram-me notícias recentes. Algumas coisas melhoraram, mas outras continuam iguais. Achei interessante”, diz.

Quanto à página onde publicou o artigo, conta que tudo começou com um trabalho escolar. “Tinha algumas imagens antigas sobre este concelho e achei interessante criar uma página e partilhá-las. Teve logo uma excelente adesão — para a temática que é — e pensei em criar mais conteúdos sobre o património material e imaterial de Torres Vedras, o que poderá ajudar na preservação dessas ‘antigas memórias’, como lendas, histórias, imagens e vídeos antigos, recordações, curiosidades e figuras torrienses”, começa por explicar. E, com o tempo, começaram a ser “os seguidores da página, de Portugal e de vários lugares do mundo, a ajudar em algumas memórias para publicação”.

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/um-calor-tropical-incendios-nas-florestas-desmaios-na-rua-e-455oc-a-sombra-de-1884-a-1949-o-calor-tambem-foi-noticia-em-portugal

Nos hemos quedado cerca de resolver el misterio pero al menos podemos saber sin dudas que por aquel entonces había registros de hasta 71ºC, por lo que debe haber termómetros que registren tales temperaturas, que era una de las dudas que planteaban algunos foreros.

Curiosamente este año se han cumplido 70 años de dicho evento, y el próximo año se cumplirán 71 de los 71ºC de Coímbra.

Pero si esta claro

.... hasta 40°C a la sombra y 70°C al sol

mas claro imposible.

Saludos

Enviado desde mi HUAWEI CUN-L21 mediante Tapatalk

Una cosa son 70º por un reventon y otra 70º al sol, esto ultimo no es dificil de conseguir, yo mismo medi 62 poniendo un termometro en el suelo a pleno sol a mediodia... respecto a reventones, esta informacion tengo yo, que la puse en el topic de Laujar...

- 10jul77, Antalya, Turquia, temperatura de 66'3º...
- 6jul49, cerca de Lisboa, Portugal, subida de 37'8 a 70º en 2 minutos...
- jun67, Abadan, Iran, 86º, la prensa informo de decenas de muertos y asfalto de las calles licuado...

Pero si esta claro

Citar

.... hasta 40°C a la sombra y 70°C al sol

mas claro imposible.

Saludos

Enviado desde mi HUAWEI CUN-L21 mediante Tapatalk

No está claro. Se citan los 71ºC al sol el 30 de julio de 1949, más de 20 días después del evento. Todo el mes debió se caluroso. Lo interesante sería localizar algún recorte del reventón cálido en sí. Lo que parece claro es que los termómetros que se usaban en la época medían temperaturas de más de 70ºC.

Una cosa son 70º por un reventon y otra 70º al sol, esto ultimo no es dificil de conseguir, yo mismo medi 62 poniendo un termometro en el suelo a pleno sol a mediodia... respecto a reventones, esta informacion tengo yo, que la puse en el topic de Laujar...

- 10jul77, Antalya, Turquia, temperatura de 66'3º...
- 6jul49, cerca de Lisboa, Portugal, subida de 37'8 a 70º en 2 minutos...
- jun67, Abadan, Iran, 86º, la prensa informo de decenas de muertos y asfalto de las calles licuado...

Miré ese hilo por encima y no vi la página donde habías puesto lo de los reventones cálidos.

Encontré la página o blog original de noticias antiguas de Torres Vedras donde están los recortes de prensa:

Nestas antigas notícias é possível ver as consequências do calor na época, com a morte  e desmaio de pessoas, o asfalto das ruas a derreter, os rios secos, a morte de milhares de peixes, o combate aos incêndios com a falta de água, a queda de neve na época de verão e as temperaturas registadas naquela época, com termómetros de mercúrio, chegando aos 68,2ºC ao sol.  Aqui poderá ver algumas notícia entre 1884 e 1949.

https://torresvedrasantiga.wordpress.com/2018/08/03/o-verao-de-outros-tempos-em-portugal/

Voy a transcribir el primer recorte de prensa, el del 7 de julio de 1949 referido supuestamente al día anterior :

"7 de julho de 1949
LISBOA, 6 (U. P) - Causou tremendo panico a onda de calor que assolou esta capital na manha de hoje. Centenas de pessoas desmaiaram nas ruas, principalmente mulheres. Muitas, aterrorizadas e julgando que havia chegado o fim do mundo, começaram a rezar.
O rio Mondego que desemboca no Oceano Atlantico, em Figueira, ficou seco em varias partes entre Coimbra e a costa. Nos lugares secos viam-se amontoados milhões de pexes mortos. Toda a região assolada pelo calor causticante era fustigado, ao mesmo tempo, por ventos que pareciam lingas de fogo.
E num instante apodreceram peixes e animais mortos, cujo máu cheiro obrigava os habitantes vizinhos a fugir. Dois minutos despois a temperatura desceu para 38 graus novamente."

La descripción de las "lingas de fogo" en la mañana del 6 de julio es muy similar a un evento ocurrido en Galicia en un día de verano de los años 90 donde yo llegué a registrar 38,5ºC alrededor de las 8:30 de la mañana y con unos registros similares el Labacolla o otros puntos de Galicia, fue un fenómeno geográficamente amplio, el viento era racheado del sureste y el cielo estaba cubierto con nubes de tormenta aunque que recuerde sin llegar a haber precipitación ni actividad eléctrica. Que recuerde el fenómeno se atribuyó a una "burbuja de aire caliente" que se desplazó por debajo de las nubes de tormenta desde Extremadura durante la noche y no específicamente a un reventón cálido.

Para analizar la situación de Portugal en aquellas fechas disponemos tan solo de las siguientes estaciones meteorológicas:

Station	Name	lon	lat	Country_Code	Elevation	StationID2	StationID3	WMOID
ids	ids	degree_east	degree_north		m	ids	ids	ids
3195	MADRID	3.67W	40.4N	643.0	667.0			8220
4452	BADAJOZ-TALAVERA	6.82W	38.88N	643.0	185.0			0
6155	MALAGA-AEROPUERTO	4.48W	36.67N	643.0	7.0			8482
8202	SALAMANCA/MATACAN	5.5W	40.95N	643.0	795.0	2867		8202
8215	NAVACERRADA	4.02W	40.78N	643.0	1888.0	2462		8215
8282	TAVIRA	7.65W	37.12N	636.0	25.0			8282
8410	CORDOBA/AEROPUERTO	4.85W	37.85N	643.0	92.0			8410
8535	LISBOA-GEOFISICA	9.15W	38.72N	636.0	77.0			8535
8546	PORTO	8.6W	41.13N	636.0	93.0			8546
8549	COIMBRA	8.42W	40.2N	636.0	141.0			8549
8562	BEJA	7.87W	38.02N	636.0	246.0			8562
8575	BRAGANCA	6.73W	41.8N	636.0	690.0			8575

http://iridl.ldeo.columbia.edu/SOURCES/.NOAA/.NCDC/.GDCN/searches.html?bbox=bb%3A-14.99%3A32.95%3A-3.43%3A45.28%3Abb

De las estaciones mencionadas seleccionaré COIMBRA, LISBOA, BEJA y TAVIRA.

De estas estaciones disponemos de las temperaturas máximas, mínimas y precipitaciones excepto BEJA de la que solo disponemos de los datos de precipitación.

Las temperaturas y precipitaciones en las estaciones entre el 23 de junio de 1949 y el 10 de julio de 1949 fueron:

	COIMBRA			LISBOA			BEJA			TAVIRA
Fecha	Tmax	Tmin	Pcpn	Tmax	Tmin	Pcpn	Tmax	Tmin	Pcpn	Tmax	Tmin	Pcpn
23-jun-49	24.9	14.3	0.0	24.4	15.4	0.0			0.0	29.0	18.1	0.0
24-jun-49	27.9	15.2	0.0	24.9	16.2	0.0			0.0	31.6	15.7	0.0
25-jun-49	32.5	14.2	0.0	30.3	16.1	0.0			0.0	31.2	21.4	0.0
26-jun-49	35.4	13.0	0.0	33.4	16.9	0.0			0.0	25.2	18.5	0.0
27-jun-49	32.4	15.4	0.0	25.0	16.6	0.0			0.0	27.9	17.3	0.4
28-jun-49	31.9	14.9	0.0	27.6	16.2	0.0			0.0	30.8	18.5	0.0
29-jun-49	33.0	17.5	2.4	25.0	17.9	0.4			0.0	28.9	20.6	0.0
30-jun-49	38.7	18.7	0.0	36.0	19.4	6.0			2.0	29.8	20.7	0.0
01-jul-49	41.3	22.8	0.0	38.6	22.9	0.3			2.0	31.2	21.4	0.8
02-jul-49	40.6	25.8	0.0	38.7	22.7	0.0			0.0	32.2	20.3	0.0
03-jul-49	39.9	23.0	0.0	38.0	22.3	0.0			0.0	32.9	21.1	0.0
04-jul-49	37.0	23.7	0.0	35.0	21.2	0.0			0.0	34.7	23.4	0.0
05-jul-49	39.2	26.4	0.0	27.9	21.4	0.0			1.0	34.8	20.9	7.8
06-jul-49	35.6	20.1	0.0	30.0	20.1	0.1			0.0	26.3	19.6	0.9
07-jul-49	29.2	17.8	0.0	27.7	18.4	0.0			0.0	27.4	17.8	0.0
08-jul-49	20.4	17.1	0.0	22.4	16.2	0.0			0.0	28.4	17.2	0.0
09-jul-49	24.9	16.2	0.0	22.7	14.9	0.0			0.0	25.3	14.9	0.0
10-jul-49	29.0	13.0	0.0	25.0	15.8	0.0			0.0	25.3	14.9	0.0

En COIMBRA, la estación más al norte, las temperaturas fueron muy altas entre el 30 de junio y el 5 de julio, con una temperatura máxima de 41,3ºC el día uno, y temperaturas máximas de 37,0 , 39,2 y 35,6 grados los días cuatro, cinco y seis de julio respectivamente. Las temperaturas mínimas fueron especialmente altas entre los días 1 y 6 de julio, con una temperatura mínima especialmente alta de 26,4 grados, el día cinco y una mínima de 20,1 grados el día seis.  No hubo precipitaciones durante ese período (del 30 de junio al 6 de julio).

En LISBOA, la ciudad aparentemente más próxima al evento, se registraron temperaturas especialmente altas entre el treinta de junio y el cuatro de julio con temperaturas de 35 grados o más y temperatura mínimas por encima de los 20 grados entre el uno y el seis de julio. Se registró algo de precipitación el día seis, con 0,1milímetros, ¿Una tormenta seca quizás?

En BEJA sólo disponemos de los datos de precipitación y como podemos ver, en esta localidad del interior de Portugal hubo precipitaciones los días treinta de junio, uno de julio y cinco de julio con 2,0 , 2,0 y 1,0 milímetros respectivamente, ¿Hubo tormenta seca el día cinco?,¿Sería la misma que pudo afectar a Lisboa?

En TAVIRA, ciudad costera cerca de la provincia de Huelva se registraron las temperaturas máximas los días cuatro y cinco de julio con 34,7 y 34,8 grados de temperatura respectivamente. Hubo precipitaciones los días uno, cinco y seis de julio con 0,8 , 7,8 y 0,9 milímetros respectivamente, ¿Las tormentas de los días cinco y seis fueron las que afectaron a Lisboa en la mañana del día 6 tal y como podemos interpretar del relato del primer recorte de prensa provocando un reventón cálido?

Mi hipótesis es que el reventón sí pudo suceder en los alrededores de Lisboa, pero no está explicado de donde sale el registro de 70ºC que figura en la efeméride del libro "Freaks of the Storm".

Sobre lo de los pollos sin plumas, me ha venido a la mente que eso mismo se mencionó en un informe publicado a raíz del tornado de 1999 en el sur de Alicante; el pdf, cuyo autor es Francisco Javier Soriano Andreu, se puede encontrar por internet. Aquí cito el fragmento:

"...anecdóticamente, por lo que se refiere a pérdidas de animales de granja, un gallinero entero fue tragado por el embudo y los infelices animales aparecieron pelados, sin una sola pluma, unos cuantos kilómetros más al este, dentro de una piscina."

Parece que la proporción de plumas arrancadas es un buen indicador de la intensidad de un tornado. 

Una cosa son 70º por un reventon y otra 70º al sol, esto ultimo no es dificil de conseguir, yo mismo medi 62 poniendo un termometro en el suelo a pleno sol a mediodia... respecto a reventones, esta informacion tengo yo, que la puse en el topic de Laujar...

- 10jul77, Antalya, Turquia, temperatura de 66'3º...
- 6jul49, cerca de Lisboa, Portugal, subida de 37'8 a 70º en 2 minutos...
- jun67, Abadan, Iran, 86º, la prensa informo de decenas de muertos y asfalto de las calles licuado...

datos completamente FALSOS obviamente,
Hay datos diarios y horarios de Abadan en 1967 y la temperatura nunca subio de 51 grados (53.5C en otras estaciones de la region, estaciones SIN STEVENSON SCREEN por cierto que fue instalado en 1993 segun IRIMO)

Lo mismo ahì estan los datos de Antalya y varias estaciones de la region en la base de datos turca y ni siquiera se batiò el record historico de la estacion.

Esos son reventones de neuronas de la gente que los cuenta como el chiste de los 50 grados en Francia en 1930,  nada asociado a la atmosfera o a la meteorologia.

Y más de 60º en Girona se han registrado al sol también, me acuerdo que de niño ponía los termómetros al sol en verano, y en un día normal de 33º de máxima a la sombra me llegaba a 52º al sol.

Dejo los mapas de agua precipitable, temperatura a 850 hPa y presión al nivel del mar en las fechas de las tablas. Cabe la posibilidad, creo que poco probable de que el evento sucediese el día uno de julio ya que ese día hubo precipitaciones en todas las estaciones, aunque no coincidiría exactamente con lo dicho en los recortes de prensa refiriéndose al mismo día seis.